Ao longo dos anos, os carteiros se tornaram muito mais do que simples prestadores de serviço. Eles conhecem os moradores pelo nome, sabem quem está esperando por uma carta importante e quem precisa de um sorriso amigável. Essa proximidade cria laços de confiança e familiaridade que são fundamentais para o tecido social de qualquer bairro.
Um exemplo claro dessa relação é o carteiro Carlos, conhecido por sua simpatia e disposição em ajudar. Ele não apenas entrega as correspondências, mas também oferece um ouvido atento para as preocupações dos moradores. Em uma ocasião, Carlos foi além do seu dever ao ajudar a organizar uma campanha de arrecadação de fundos para um morador que enfrentava dificuldades financeiras. Sua iniciativa não só mobilizou a comunidade, mas também demonstrou o impacto positivo que os carteiros podem ter além das suas rotas de entrega.
Além disso, os carteiros muitas vezes são os primeiros a perceber mudanças significativas na vida dos moradores. Eles testemunham nascimentos, formaturas, mudanças e até mesmo perdas. Essa experiência compartilhada cria um vínculo especial entre os carteiros e a comunidade, tornando-os guardiões das histórias e eventos que moldam a vida dos habitantes locais.
A confiança depositada nos carteiros vai além da simples entrega de correspondências. Eles são vistos como parte da família, alguém em quem se pode confiar para manter a segurança do bairro e apoiar em momentos de necessidade. Essa relação de proximidade e confiança não só fortalece os laços sociais, mas também promove um senso de pertencimento e solidariedade entre os moradores.
Portanto, os carteiros não são apenas intermediários do serviço postal; são pilares fundamentais na construção e manutenção da coesão comunitária. Através de suas interações diárias, eles contribuem significativamente para a qualidade de vida e o bem-estar emocional dos habitantes locais. E, enquanto continuam a percorrer suas rotas, carregam consigo não apenas cartas e pacotes, mas também o afeto e a gratidão de uma comunidade que reconhece e valoriza seu papel essencial.
]]>O Dia dos Mortos, ou “Día de los Muertos,” é uma festividade que remonta aos tempos pré-colombianos, mesclando tradições indígenas com influências católicas. Durante esta celebração, que ocorre entre 31 de outubro e 2 de novembro, as famílias mexicanas preparam altares ornamentados, conhecidos como “ofrendas,” onde colocam fotos, alimentos, bebidas e objetos pessoais dos entes queridos falecidos. Acredita-se que esses itens ajudam a guiar as almas de volta ao mundo dos vivos para visitar seus familiares.
O Dia dos Mortos não é apenas uma festa local; é um evento que atrai turistas de todo o mundo, ansiosos por testemunhar essa manifestação única de espiritualidade e cultura. Visitantes internacionais vêm para o México não apenas para admirar as coloridas decorações de crânios de açúcar e flores de cempasúchil (marigold), mas também para participar das festividades, que incluem desfiles, música, dança e comida tradicional mexicana.
Além de proporcionar uma experiência enriquecedora para os turistas, o Dia dos Mortos desempenha um papel significativo na economia local. Durante a temporada, hotéis, restaurantes e lojas de artesanato registram um aumento substancial no número de visitantes, gerando empregos e impulsionando o comércio local. A celebração também promove o intercâmbio cultural e fortalece os laços entre as comunidades, à medida que pessoas de diferentes partes do mundo se unem para honrar a memória de seus entes queridos.
O Dia dos Mortos no México é mais do que uma simples celebração; é um testemunho da riqueza cultural e espiritual do povo mexicano. Ao atrair turistas de todos os cantos do globo, esta festividade não só enriquece a experiência dos visitantes, mas também fortalece os laços globais de respeito e compreensão mútua. Participar do Dia dos Mortos é mergulhar em uma tradição profundamente emocional e significativa, celebrando a vida, a memória e a continuidade das culturas ancestrais. Se você ainda não teve a oportunidade de vivenciar esta festa fascinante, considere reservar sua viagem para o México e explorar a magia do Dia dos Mortos de perto.
]]>Requisitos
A comunicação por vídeo ou voz requer a instalação do plugin “Bate-papo por Voz e Vídeo do Google”. Após o download, é necessário reiniciar o navegador para ativar as modificações. Esta funcionalidade opera tanto no chat do Gmail quanto no do Orkut, contudo, é crucial que o sistema de bate-papo esteja ativo e que você não esteja em modo offline.
Chat no Orkut
Ao iniciar uma nova janela de chat no Orkut, perceberá a adição de três botões no topo: chat por vídeo, chat por voz e chat em grupo. O último permite conversar com várias pessoas simultaneamente, embora sem as opções de áudio e vídeo. Ao selecionar esta opção, digite as iniciais da pessoa a ser convidada no campo de texto que aparecerá.
Chat no Gmail
No Gmail, a abordagem é um pouco diferente, pois na janela de conversa não existem botões visíveis como no Orkut. Para convidar alguém para uma conversa por voz e vídeo, clique no botão “Vídeo e Mais”, localizado na parte inferior da janela de chat.
Para que a comunicação por voz e vídeo seja possível entre duas pessoas no Gmail ou Orkut, ambas precisam ter o plugin instalado. Para verificar se um amigo possui o plugin, observe se há um ícone em formato de câmera de vídeo ao lado do nome na lista de contatos.
Esta é mais uma inovação da empresa, que tem se dedicado ao desenvolvimento de aplicativos baseados em navegador. Atualmente, o Google destaca-se como um dos serviços web mais completos, oferecendo uma ampla gama de recursos para entretenimento e compartilhamento de diversos tipos de mídia.
]]>Dessa forma, os webmails conquistaram gradualmente seu território, ganhando a força que possuem atualmente. Entre suas características distintas estão a facilidade de acesso, dispensando configurações complexas e não ficando restritos a algum programa específico para manuseio e integração com outras ferramentas, como clientes de chat, além dos endereços personalizados.
Falando em endereços, no início dos serviços de webmail, infelizmente, a opção era limitada ao formato “.com”, sem uma versão brasileira, ou seja, sem a extensão “.com.br”. Mesmo com a ampla propagação dos e-mails online, esse fato persistia para a maioria dos usuários.
No entanto, se você é usuário do Hotmail, agora pode obter um endereço no formato “[email protected]”. As contas já existentes permanecem válidas e não passarão por alterações. Não ocorrerá uma “transferência automática” de um endereço .com para .com.br, pois isso depende da escolha do usuário brasileiro.
Como Criar Sua Conta
Se deseja garantir seu Hotmail com a extensão brasileira, clique aqui para iniciar o cadastro de uma nova conta. O preenchimento de dados permanece o mesmo, com apenas um detalhe diferente. Ao lado do campo onde você insere o nome de usuário, há uma caixa de seleção na qual deve optar pela extensão “hotmail.com.br”.
Após essa escolha, preencha normalmente seus dados cadastrais para concluir a operação. Ao final desse processo, seu novo Hotmail estará criado e pronto para uso, agora com a extensão “.com.br”.
Se essa novidade lhe interessa, não perca tempo e garanta seu novo endereço no Hotmail!
]]>O dia mundial sem compras foi instaurado pela revista canadense Adbusters no início dos anos 90. No Canadá, a data é celebrada um dia depois do Dia de Ações de Graças, que ocorre na segunda segunda-feira de outubro. O mesmo acontece nos Estados Unidos, mas lá o feriado cai na quarta quinta-feira de novembro. No Brasil e nos países restantes, o Buy Nothing Day ocorre no final deste mesmo mês.
A Adbusters se apoia na ideia de que bens materiais não trazem felicidade. Adquirir algo traz uma satisfação momentânea, que ocorre apenas na hora da compra. “Buy Nothing Day não é apenas sobre mudar seus hábitos por um dia, é sobre redescobrir o que significa viver livremente”, diz o site da revista.
Além dessa sensação eterna de insatisfação, a lógica de consumo que move a sociedade atual trouxe um grande problema para o meio ambiente. Produzir e consumir em excesso causou esgotamento dos recursos naturais.
Em 2014, um relatório da organização ambientalista World Wild Life (WWF) mostrou que a população mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas até 2050 – 2,4 milhões a mais do que hoje. Os recursos naturais, por outro lado, são limitados. Estão se esgotando.
Caso as tendências de consumo atuais se mantenham, a Terra não será capaz de sustentar todos os seus habitantes no futuro. Diante desse fato, aprender a comprar menos é urgente.
O Buy Nothing Day pretende se opor a Black Friday. Quando lojas abaixam seus preços para estimular as vendas. No ano passado, em alguns países, o Buy Nothing Day aconteceu no mesmo dia da Black Friday: 27 de novembro e a diminuição de compras acarretou em uma diminuiçao de envios de encomendas.
O site do movimento no Reino Unido dizia: “Black Friday é sobre fazer compras, você pode não fazer nada sobre isso”.
Não fazer nada é justamente o que o Buy Nothing Day quer das pessoas. A ideia é ignorar a Black Friday e não se render aos impulsos consumistas gerados pelas data comercial.
Para isso, o movimento incentiva que os adeptos promovam outras atividades, como participar da destruição coletiva de cartões de crédito. O site do Buy Nothing Day do Reino Unido também dá outras sugestões, como participar de uma marcha zumbi. As pessoas fantasiadas devem entoar o hino “Comprar, Comprar, Comprar – Marcas, Marcas, Marcas”.
Outra sugestão é organizar um grupo de amigos para empurrar carrinhos vazios em silêncio, dentro de grandes lojas.
Parece piada, não é mesmo? Mas esse é um jeito divertido de fazer as pessoas pensarem a respeito do controle das grandes corporações.
Outra corrente que vai de encontro ao estilo de vida consumista é o Lowsumerism. O que ele prega é, basicamente, ser mais consciente e consumir menos.
Para isso, é preciso tomar algumas atitudes. A primeira delas é comprar menos. Deve-se pensar antes de comprar, evitando impulsos consumistas.
Para abusar ainda menos dos recursos naturais, é preciso encontrar alternativas que evitem o consumo de produtos novos. Bazares de troca são incentivados, assim como o conserto de objetos e restauração de móveis. Essas atitudes também ajudar a diminuir a produção de lixo.
Por fim, o Lowsumerism exige uma mudança de estilo de vida: é preciso aprender a viver apenas com o que é realmente necessário.
O Buy Nothing Day e o Lowsumerism acreditam que comprar menos é uma solução para melhorar a qualidade de vida a longo prazo. Tanto pelo fim da necessidade de consumir, que traz uma satisfação falsa, quanto pela preservação do planeta. O que você pensa sobre o assunto? Dê sua opinião.
]]>A educação autodidata dá o tom do projeto:. “O princípio fundamental do UnCollege é que pessoas devem ser empoderadas para tomar conta de suas principais escolhas de educação”, diz o movimento em sua página americana.
A filosofia é colocada em prática por meio do programa Gap Year. Em tradução livre, seria algo como “ano sabático“. “O sistema funciona para quem está querendo se encontrar ou se reencontrar”, diz Lucas Coelho, co-fundador do UnCollege no Brasil. “Mas, se alguém já sabe o que fazer da vida, também pode vir aproveitar o programa. Só não garanto que terá a mesma certeza quando sair da primeira fase”, afirma.
O movimento UnCollege começou em 2011. Foi criado pelo norte-americano Dale Stephens, na Califórnia, quando ele ainda tinha 19 anos. O empreendedor sempre foi um entusiasta da educação informal. Aos 12 quis largar a escola para estudar sozinho.
O sistema funciona para quem está querendo se encontrar ou se reencontrar
Atualmente, o UnCollege Brasil está na quarta turma. Na primeira turma de “formandos” há histórias como a de Camille Sondermann, que acabou participando de projetos de construção de casas sustentáveis na Tailândia, empoderamento feminino na Espanha e hoje estuda religião na Romênia. “Inicialmente, ela não gostava de falar em público e não queria ir para a Ásia. Hoje, está aí fazendo tudo isso”, diz Lucas.
O programa Gap Year é dividido em quatro fases – todas voltadas ao autoconhecimento. Na primeira, o participante fica na casa do UnCollege, em Ilhabela, uma paradisíaca ilha no litoral norte do estado de São Paulo, cheio de endereços fantásticos que podem ser encontrados no busca cep. Por três meses ele passa por uma série de workshops, mentorias, coaching, gincanas e tarefas que ajudam a pensar quais seus objetivos e como a educação pode guiá-lo nesse caminho.
Na segunda fase, os participantes fazem um intercâmbio em outro país. A viagem é bancada pelo participante, mas o UnCollege aciona sua rede de contatos para a pessoa encontrar a experiência que está buscando. “Ajudamos a planejar tudo, a encontrar moradia, transporte e alimentação. Normalmente tudo isso vem em troca de trabalho voluntário”, garante Lucas.
Já na terceira etapa, de volta ao Brasil, o estudante procura um estágio na área em que quer atuar. Novamente, o UnCollege recorre à rede para ajudá-lo a encontrar espaço no seu universo de interesse.
Por fim, o participante tem que desenvolver um projeto que sintetize todo seu processo de aprendizado. Pode ser um negócio, uma exposição de fotografia ou um curso de yoga. Qualquer projeto que ele sinta vontade de fazer e que tenha relação com o que aprendeu durante o ano.
No entanto, o processo não acaba exatamente aí. Segundo Coelho não há uma formatura. Os participantes continuam a usufruir da mentoria e podem contar com qualquer apoio para continuar estudando ou tocando seus projetos.
O GapYear completo, incluindo a hospedagem e refeições em Ilhabela, além de todo o apoio educacional durante o ano, custa R$ 13 mil. Veja mais detalhes no site do movimento.
Lucas Coelho, 26 anos, estudava Engenharia de Produção na Universidade Federal de Santa Catarina. Desistiu e começou a procurar por iniciativas de autoconhecimento quando conheceu a organização e mandou um e-mail para Stephens. Começaram a conversar virtualmente e Lucas sugeriu internacionalizar o projeto. Em 2014, o UnCollege saia dos EUA e ganhava seu pé internacional, aqui no Brasil.
Hoje Lucas tem sua própria empresa, a Flama, focada em experiência do usuário na internet. Ele se divide entre Brasília e Ilhabela. Mas sua participação no UnCollege é pontual e não participa mais do dia a dia. Também está criando uma empresa de educação digital, a Nomad, que busca ajudar as pessoas criarem protótipos de projetos digitais.
Tanto a Flama quanto a Nomad são frutos indiretos de sua experiência com o UnCollege. “O processo me mudou em muitos aspectos. Alterou como eu enxergo as pessoas, o propósito que elas têm e a paciência necessária com o tempo do outro”, diz. “O mais legal é ver que você não está sozinho nesse caminho alternativo. Para mim, a experiência me convenceu de que, realmente, a universidade não é o único caminho. E nem deveria ser”, conclui.
E você? Estaria disposto a tirar um ano sabático para promover o autoconhecimento?
]]>Na prática, isso tudo significa que está cada vez mais fácil e barato estudar o DNA das pessoas. E, com o avanço, novas portas se abrem. Uma delas é a possibilidade de sequenciar o DNA de mortos para melhorar a vida dos ainda vivos.
Um grupo de cientistas dinamarqueses quer criar um banco de dados com as informações sequenciadas do código genético dos mortos. Com isso, eles poderão entender melhor as causas da morte, a hereditariedade das doenças e outras informações disponíveis apenas no DNA das pessoas. Também poderão estudar algumas das possíveis causas para doenças como o câncer.
O site Singularity Hub destaca que uma outra vantagem desse banco de dados é que ele permitiria estudar com mais profundidade o efeito dos remédios nas pessoas. O artigo destaca que boa parte dos óbitos são pessoas idosas que, pelas condições da idade, se medicavam mais do que a média da população. E, normalmente, grupos de estudos de remédios são feitos em pessoas jovens, com o código genético bastante diferente.
Esse campo, que está sendo chamado de necrogenética, foi defendido recentemente por Paula Hedley, PhD do Departamento de Doenças Congênitas da Statens Serum Institut, em Copenhagen. Em artigo à revista Science ela argumenta que o sequenciamento do DNA de 50 mil dinamarqueses sai por um preço que varia entre US$ 40 milhões e US$ 80 milhões, mas que o valor deverá cair com o tempo conforme a tecnologia avança da mesma forma que ocorreram com os provedores de email que no começo era um serviço caro e pago e depois foi se tornando mais barato até que o gmail entrar foi lançado posteriormente ao email da Microsoft.
Todas as informações dos DNAs dos falecidos ficariam armazenadas em um banco de registros virtual. Os dados são associados a informações do indivíduo – entre elas, seu registro de doenças, remédios que tomava e passagens em hospitais. São informações muito pessoais, que precisam ser protegidas por complexos sistemas de segurança.
A ideia ainda está em discussão e cientistas dinamarqueses estão debatendo sobre as implicações do banco de dados com as informações dos falecidos. Hedley disse ao Singularity Hub:
Um registro dos necrogenomas precisa de discussões públicas para debater as questões éticas e legais em cada país. A população precisa estar consciente dos vários conflitos que poderão estar presentes.
Na Dinamarca, há leis que permitem estudar mostras de sangue de falecidos desde 1978. Mas ainda não há nada relacionado especificamente ao código genético das pessoas.
Como o debate público para avaliar a questão ainda demorará alguns anos, a tecnologia continua avançando a passos largos. O que está em jogo não é mais a nossa capacidade para isso, mas sim as implicações sobre compartilhar dados de pessoas mortas e os possíveis avanços na medicina.
E você? Acha que o código genético dos mortos poderia ser estudado para avançarmos na medicina?
]]>Hoje, a educação ambiental é abordada de forma transversal às matérias obrigatórias. Matemática, Português, História, Biologia e outras disciplinas devem conter conteúdos relacionados à conscientização e sustentabilidade.
Para o senador, o modelo atual não é suficiente para a educação dos estudantes. Segundo o projeto de lei, assuntos como reciclagem, medidas de reuso de água e ecologia devem ser tratados com a devida importância, em uma disciplina específica.
O projeto ainda está em tramitação, mas sua relevância tem sido discutida por profissionais de educação. Especialistas acreditam que tratar questões ambientais em todas as matérias é uma maneira de ampliar sua relevância, e não diminuí-la.
“A educação ambiental está presente em todos os setores da nossa vida. Tudo o que fazemos está relacionado ao ambiente”, diz Tiago Georgette, diretor de educação ambiental da prefeitura de Limeira, no interior de São Paulo. Ele defende que a disciplina não deve se tornar obrigatória. Aposta na ideia de que questões do meio ambiente devem ser tratadas com seriedade em todo o currículo escolar. Mas para que isso aconteça, há um desafio: capacitar os professores.
Segundo Tiago, quando o assunto é sustentabilidade, um dos maiores desafios é encontrar soluções criativas para atrair o interesse dos alunos. Por meio da interdisciplinaridade, professores podem abordar mais de um tema em uma única matéria.
O diretor dá um exemplo: em matemática, quando se estuda “conjuntos”, é possível trabalhar a biodiversidade. O leão faz parte da savana ou do cerrado? E o lobo-guará? Ao classificar os animais nos grupos certos, é possível estudar duas matérias ao mesmo tempo.
O mesmo vale para português. Tiago sugere fazer um passeio com os alunos pelos arredores da escola, identificando problemas ambientais, como descarte irregular de lixo. Depois, os estudantes podem treinar redação ao redigir uma carta para o prefeito da cidade, exigindo melhorias.
Em Limeira, Tiago dirige um projeto da prefeitura que capacita professores da rede municipal. Eles aprendem a incluir a educação ambiental em suas disciplinas de forma desafiadora e interessante para os alunos.
Se as demais matérias se tornam mais complexas para as crianças ao decorrer dos anos, questões ambientais também têm que se tornar
Para os defensores do projeto de lei, professores e escolas não sabem trabalhar a educação ambiental de forma interdisciplinar. Por isso, o modelo atual não é eficiente. Tiago concorda: essa é uma dificuldade real.
Em sua opinião, universidades devem investir na educação ambiental durante a licenciatura. Estudantes que se formam professores de qualquer matéria devem ser capacitados ainda na graduação. Assim, quando formados, estarão aptos à tratar questões do meio em suas disciplinas.
O projeto proposto pelo senador Cássio Cunha Lima altera a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Ela reconhece a importância da educação ambiental e determina que deve ser desenvolvida como prática educativa integrada a outras matérias.
Para justificar a alteração e criar a disciplina obrigatória, o senador lembra que o Brasil sofre ameaças à biodiversidade em todos os biomas. O país enfrenta um esgotamento dos recursos hídricos, poluição do ar, degradação do solo e outros riscos ambientais. Uma Legislação Ambiental que puna e controle não é suficiente para evitar a degradação. A solução seria investir de forma mais objetiva na formação dos estudantes, para que danos futuros sejam reduzidos.
Tiago Georgette também acredita que formar cidadãos conscientes e ativos é a saída. Mas por outros caminhos. “Há quem defenda que é necessário ter uma hora na semana para discutir meio ambiente. Mas qual é o objetivo? Só ensinar a importância de preservar? Fazer reciclagem? Dar ecodicas?”, diz.
Para Tiago, educação ambiental consiste em ensinar o aluno a repensar sua atuação enquanto ser humano. Estudantes devem aprender a agir de forma que suas atitudes sejam conscientes sempre, em todos os momentos da vida.
Para Tiago, há outro problema no projeto de lei. A grade atual já prevê um grande número de matérias obrigatórias, com mais tempo destinado à português e matemática. Disciplinas como geografia e história recebem menos destaque. Encaixar educação ambiental nesse cronograma apertado seria um desafio.
O diretor também defende que a educação ambiental deve se adequar à cada escola. Alunos da periferia de uma cidade grande vivem realidades diferentes de estudantes de um colégio que fica na zona rural, por exemplo. Em certos locais, é preciso trabalhar melhor o racionamento de água. Em outros, o tratamento de resíduos. Em outros, a preservação de espécies em extinção. E assim por diante.
Tiago explica que o projeto da prefeitura de Limeira trabalha com diferentes assuntos todos os anos. Afinal, os objetivos da educação ambiental se transformam a todo momento, de acordo com as necessidades do planeta e com as particularidades de cada região.
Educadores, ambientalistas e políticos concordam em um ponto: educar cidadãos para que sejam conscientes e ativos é o caminho.
Qual a sua opinião sobre o assunto? Você acredita que a educação ambiental deve ser disciplina obrigatória? Ou professores devem ser capacitados para que ela seja melhor trabalhada em todas as matérias?
]]>A energia solar geralmente é produzida a partir de placas fotovoltaicas instaladas no topo de edifícios ou em outras estruturas. No caso da ciclovia localizada em Kromennie, cidade que fica a noroeste de Amsterdã, não se trata de uma cobertura. O próprio pavimento foi criado para fazer esse processo.
A ciclovia tem 70 metros de extensão. Após um ano de testes, está gerando cerca de 70 quilowatts/hora por metro quadrado. Isso é o suficiente para abastecer três casas por doze meses. Caso queira é possível calcula prazo de quanto tempo em dias foram precisos. Sten de Wit, da SolaRoad, empresa responsável pelo empreendimento, disse a Fast.Co Exist que o investimento foi de US$ 3.75 milhões, mas é viável e deve se pagar em 15 anos.
Painéis solares em topos de prédios são mais baratos e mais fáceis de construir. A SolaRoad, no entanto, defende que há mais espaço disponível nas ruas do que nos edifícios. Quando os telhados estiverem saturados, maneiras alternativas de produzir energia solar serão valorizadas.
A empresa acredita que pavimentar as ruas para que produzam energia pode ser viável financeiramente. Os custos totais se baseiam em uma média entre investimento financeiro e benefício proporcionado. O retorno, no caso, é a energia gerada para os moradores.
Sten garante que, quando o cálculo é feito, as estradas solares são mais baratas do que as atuais. “Para cidades e agências responsáveis pela construção e manutenção de estradas, esta é uma proposta interessante”, disse.
Desenvolver a ciclovia solar foi um pouco difícil. Variações na temperatura poderiam prejudicar o material que compõe o pavimento especial. Foi preciso instalar um revestimento para proteger as células solares.
Utilizar painéis solares comuns também não seria possível, pois são escorregadios e frágeis. Poderiam quebrar devido ao fluxo constante de pessoas pedalando. Apesar disso, os esforços se mostraram valiosos, pois foram destinados à construção de um espaço que, antes, gerava energia suja.
Em seu site oficial, a empresa relata que a ciclovia solar é “inovação no campo da colheita de energia”. O conceito é único: converter a luz solar que incide na superfície de uma estrada em eletricidade. A rede rodoviária funciona como uma fonte inesgotável de energia verde. É sustentável e, na prática, pode ser usada de muitas maneiras diferentes.
A SolaRoad escolheu pavimentar uma ciclovia, e não uma estrada para carros, pois essa foi a forma de tornar seu empreendimento ainda mais limpo. Bicicletas, diferente de veículos motorizados, não emitem gases que poluem a atmosfera. Também contribuem para a diminuição do trânsito nas ruas e deixam os indivíduos mais saudáveis, pois praticam exercícios físico enquanto pedalam.
Para os ciclistas, pedalar na ciclovia solar não é muito diferente de pedalar em uma normal. Segundo Sten, muitos usuários nem sentem a diferença. É exatamente isso que a SolaRoad pretende alcançar: estradas que cumpram suas funções originais enquanto produzem energia solar e contribuem para o funcionamento da cidade.
]]>E não poderia ser diferente. Neste mesmo ano de 2016 foi lançado o Oculus Rift, um dos principais dispositivos de realidade virtual no mercado, vale ressaltar que o facebook entrar comprou a empresa que está desenvolvendo o Oculus Rift. Também já circulam nas lojas outros concorrentes, como o Gear VR, da Samsung, e o HTC Vive, da Valve. E, ainda em outubro, deverá chegar o PlayStation VR, da Sony. Isso sem contar o Project Scorpio, nova versão do Xbox One que terá suporte à realidade virtual — apesar de a Microsoft estar desenvolvendo o HoloLens.
Os números da indústria da realidade virtual nos videogames deverão crescer vertiginosamente. Segundo a SuperData, empresa de pesquisa voltada a jogos, até o final de 2016, o setor deverá movimentar US$ 5,1 bilhões — com mais de 38,9 milhões de dispositivos sendo produzidos.
É um crescimento considerável se pensarmos que em 2015 a cifra estava em torno de US$ 660 milhões. E a expectativa para os próximos anos é maior ainda: em 2017 deverão ser US$ 8,9 bilhões e, em 2018, US$ 12,3 bilhões.
Com grandes marcas entrando no mercado de realidade virtual, os desenvolvedores de games passam a apostar na tecnologia. E essa movimentação é essencial para que essa inovação saia do mundo das promessas e entre no das tendências. Afinal, realidade virtual e videogames são um casal que flerta há anos.
Não é de hoje que os videogames se voltam à realidade virtual e vice-versa. Já em 1995, por exemplo, a grande aposta da Nintendo era o Virtual Boy, um dispositivo de realidade virtual. No entanto, devido as limitações tecnológicas da época, o gadget foi um enorme fracasso.
Criado por Gunpei Yokoi, responsável pelo Game Boy, o dispositivo tinha duas telas no formato de óculos e funcionava em cima de um tripé. Ele exibia imagens em um 3D meio esquisito e apenas em duas cores, vermelho e preto. Ele ainda era caro: custava US$ 180 — o que em 1995 era bastante. Para piorar a situação, causava muitas dores de cabeça. A Nintendo recomendava jogá-lo por períodos de, no máximo, 30 minutos — e crianças com menos de sete anos não podiam usá-lo.
pós esse grande fracasso com uma empresa grande (em 1995 a Nintendo era ainda maior do que hoje), as companhias ficaram um bom tempo sem investir em realidade virtual. O movimento só voltou com força em 2012, quando o Oculus Rift apareceu no Kickstarter, plataforma de financiamento coletivo.
Na época, quando levantou US$ 2 milhões, o Oculus era vendido como um dispositivo de realidade virtual para videogames. Todo o anúncio era construído em torno de jogos. Foi só em 2014, quando o Facebook comprou a empresa por US$ 2 bilhões, que começaram a falar mais dos outros potenciais que a tecnologia teria.
Hoje, a maioria dos principais dispositivos de realidade virtual são de marcas que investem em videogames, como é o caso da Sony, dona do PlayStation e da HTC, dona da Valve — ambas as marcas estavam apresentando seus dispositivos na E3 2016.
A realidade virtual foi a ladra de holofotes durante a E3. E não poderia ser diferente. Após a Sony anunciar data e preço de seu PlayStation VR, garantiu que lançará ao menos 50 jogos adaptados para a tecnologia.
Entre os games que animaram os fãs do PlayStation VR estão “Farpoint”, um game de tiro em cenário futurista; “Resident Evil 7”, que volta a suas origens de terror psicológico; “Batman Arkham VR”, que te coloca na pele do homem-morcego; e “Final Fantasy XV”, a nova versão da famosa franquia de RPG japonês.
Outros jogos já foram lançados também deverão ganhar versão adaptada para realidade virtual. Entre eles, dois dos últimos sucessos da desenvolvedora Bethesda: “Doom” e “Fallout 4”.
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